No texto “Mudanças necessárias na educação presencial”, o professor José Manuel Moran, chama a atenção para a falta de ousadia, tanto na educação presencial como na educação a distância. As escolas se organizam de forma previsível e pouco atraente, tanto para os professores como para os alunos.
É necessário uma mudança para formarmos profissionais mais preparados, independentes e responsáveis, que ajude o aluno a buscar novos caminhos e a acreditar e si. Para dar conta desta proposta o ensino precisa preocupar-se menos com a transmissão de informações e focar no ensino através de desafios.
Passar conteúdo e cobrar depois não é suficiente, “o importante para o educador é encontrar a ponte motivadora para que o aluno desperte e saia do estado passivo, de espectador.” (MORAN) O aluno precisa envolver-se para aprender, precisa pesquisar, ir atrás fazer descobertas e apropriar-se destas descobertas.
De acordo com a legislação, os cursos superiores podem ter até 20% de aulas a distância. Moran defende um currículo mais flexível que poderia chegar a 50% para aulas presenciais e 50% a distância. As aulas para cada área do conhecimento deveria ser definida levando em consideração a necessidade da presença física, como no caso das aulas de laboratórios.
Professor Carlixto, essa forma "previsível e pouco atraente" de ensino que vemos acontecer ainda nos mesmos moldes do século passado está em desacordo com a sociedade dinâmica e tecnológica na qual vivemos. O professor Mattar e outros autores nos colocam que a estrutura de games, na qual a motivação vem em primeiro lugar, deve servir de referência para repensarmos nossas práticas educacionais.
ResponderExcluirParabéns pelo blog.
Professor Carlixto,
ResponderExcluirSeus comentários são de grande valia, para entendermos um pouco mais sobre o processo de Educação a Distância, que cresce a cada dia e vem sendo o grande desafio de aprendizagem nesta década, onde os cursos aumentam e a procura tem sido muito grande.